A ação, realizada nessa terça-feira (9), faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE), onde o Núcleo de Educação em Saúde, Planejamento e Epidemiologia (NESPE), da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), por solicitação da Unidade Básica de Saúde do bairro Baixinha, apresentou um teatro de fantoches às crianças.

Tem que botar tampa no lixeiro, não deixar água parada”, disse Pietro Harlysson de 4 anos. Ele afirma que aprendeu bem o que se deve fazer para evitar a criação do Aedes aegypti. Ele é um dos alunos da Escola Comunitária Sebastiana Costa, que aprenderam de forma lúdica, como combater o mosquito.

Maryanne Morais, supervisora do NESPE, destaca o propósito da peça: “A peça, que apresenta como personagens, o morador João e o agente de endemias Geraldo, cativa os estudantes, que acabam participando da apresentação. O vilão da história, claro, é o mosquito Aedes aegypti. A cada aparição do boneco os alunos sinalizam e gritam sobre o perigo de levar uma picada”.

Nosso objetivo é de prevenção. O trabalho que fazemos é da escola junto à saúde. Infelizmente estamos com um grande número de pessoas sendo infectadas pela dengue e a gente viu que era necessário tratar desse tema, ainda mais que aqui no bairro tem muitos lagos, rios”, disse a psicóloga, Andressa Regina.

Para Lucilene Nascimento, diretora geral da escola, o trabalho em parceria é fundamental para enfrentar o mosquito. “A parceria com a UBS e a UVZ sempre dá certo, e prova disso foi que a Escola Comunitária Sebastiana Costa conquistou o 3º lugar nas ações do PSE. Há uma agenda muito perspicaz para que as famílias interajam junto com as crianças. Sabemos que não podemos estar relaxando com recipientes que acumulem água, pois é um mosquito que pode até matar, então é uma forma de reeducar a comunidade”.