Trizidela, Vila São João, Piquizeiro, Caldeirões, Teso Duro, Fumo Verde, Campo de Belém, Residencial Sabiá, Fazendinha, Bacuri e Residencial Eugênio Coutinho, foram classificados com alto risco de infestação, de acordo com o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024. Com base nessa informação, a Unidade de Vigilância de Zoonoses tem intensificado as ações nesses bairros, a exemplo da mobilização social realizada na semana passada.

Agentes de combate às endemias se juntaram com profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde Bom Jesus, para levar conscientização de casa em casa na Vila São João.

“É importante essa parceria. É dessa forma que queremos chegar junto à sociedade, com aquilo que o Ministério da Saúde está incentivando, tire 10 minutinhos por semana e vistorie sua casa situações que o Aedes possa estar se proliferando, para evitar problema para a sua família ou a vizinhança”, destacou Natanael dos Reis, coordenador da UVZ.

A moradora Fernanda Campos, destaca a importância de cada pessoa fazer sua parte.

“Uma iniciativa muito boa, pois todo mundo tem que fazer sua parte para que não aconteça em Caxias o que temos visto nos noticiários, de muita gente morrendo por causa das doenças transmitidas por esse mosquito”.

João Paulo, enfermeiro da UBS Jesus, lembra dos cuidados que todos devem tomar neste período chuvoso.

“Nesse período chuvoso há uma maior incidência da dengue e outras doenças com sintomas parecidos, e é nessa hora que a qualquer suspeita a população deve procurar a unidade de saúde”.

AÇÕES EDUCATIVAS
Uma outra forma que a UVZ vem reforçando a conscientização junto às comunidades, é por meio das atividades educativas, promovidas pelo Núcleo de Educação em Saúde, Pesquisa e Epidemiologia (NESPE) nas escolas, como houve recentemente na Escola São Francisco, no bairro São Francisco, e no Colégio Batista Araújo, no Conjunto Cohab.

“Uma escola tem a capacidade de reunir pessoas de várias localidades diferentes. Acreditamos que quanto mais multiplicadores conseguirmos, mais longe o combate ao Aedes aegypti pode chegar”, frisa Maryanne Morais, supervisora do NESPE.