A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa sobre o caso de uma criança de 6 anos, que está internada no Complexo Hospitalar Gentil Filho. A gestão ressaltou que, está fazendo todos os procedimentos legais e possíveis para o tratamento do paciente.

O médico e diretor clinico da unidade hospitalar, Pierre Julian, falou sobre o quadro de saúde da criança.

“Ele tem seis anos e tem um diagnóstico de uma doença grave, chamada Lipofuscinose, que é uma doença neurodegenerativa, ele vem sendo acompanhado por neurologista. A criança chegou no Hospital Infantil, com a indicação do neurologista de fazer uma gastrostomia, que é a introdução de uma sonda no estômago para que ele fosse alimentado. Então, de lá, ele veio transferido para fazer esse procedimento aqui no Complexo Hospitalar Gentil Filho, onde os médicos daqui diagnosticaram que ele tinha uma pneumonia e, nesse contexto, ele foi transferido para a UTI, para iniciar o tratamento da pneumonia grave, onde permaneceu ventilação mecânica”, explicou.

O diretor clinico também explicou sobre as providencias tomadas.

“Nós atualizamos o quadro dele na Regulação, solicitando que ele fosse transferido, com uma certa urgência, para uma UTI Pediátrica, com o suporte de um neurologista. Como o Estado do Maranhão não tinha esse leito para disponibilizar, a família judicializou, foi dado a eliminar em favor da criança, para que esse leito fosse liberado, mas a resposta da Central de Regulação de Leito é que não existe ainda um leito na UTI pediátrica disponível para essa criança. Nós entendemos o desespero da mãe, mas tudo que está sendo possível ser feito pela equipe médica, pela equipe de enfermagem do hospital e pela direção, nós estamos fazendo. Torcemos para que ele seja conduzido para uma UTI pediátrica com suporte de neurologista e que tenha o tratamento dentro da necessidade dele”, disse.

A coordenadora da Central de Regulação de Leitos, Carla Fernanda, também ressaltou a atualização diária do quadro clinico da criança e do pedido para o leito.

“No momento que ela foi admitida aqui na nossa unidade, ela já veio do Hospital Infantil regulada, ela entrou na regulação no dia 19 de abril e aqui nós damos continuidade, alimentando o sistema, ou seja, o médico todo dia, ao passar a visita, faz a evolução clínica e a CIL, que é a Central de Regulação de Leito, ela compartilha com as suas unidades. Infelizmente, até o momento a gente não teve ainda resposta de liberação, as informações que eles passam para gente é que estão com a UTI Pediátrica lotada. Mesmo assim, a gente entra em contato com as unidades, praticamente todo dia, eu entro em contato com as unidades que são cadastradas, que têm UTI pediátrica, reforçando. A mãe entrou com uma liminar, ao entrar ela trouxe essa documentação, eu entrei em contato com a Central, foi anexado e eles compartilharam com as unidades. Todas as unidades estão cientes do quadro da criança e até o momento a gente não teve a resposta”, finalizou.