UVZ realiza capacitação durante 4 dias sobre manejo de caracóis africanos, flebótomos e outros vetores
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), através do Núcleo de Educação Permanente (NEP), promoveu em quatro dias uma programação especial para tratar durante capacitação sobre o manejo de caracóis africanos, flebótomos e outros vetores.
De acordo com Maryanne Morais, coordenadora do NEP, a capacitação permanente, é algo importante para os agentes.
“No âmbito da Educação Permanente em Saúde, é importante que os agentes e todos os órgãos envolvidos tenham conhecimento das doenças transmitidas por esses vetores, de como detectar e realizar o manejo para que não haja nenhum risco à saúde”, frisa.
“Esses vetores estão espalhados pela cidade e as doenças transmitidas por eles são simples de se prevenir, basta a manipulação correta, o que chamamos de manejo ambiental. Por isso da importância desse primeiro passo que estamos dando hoje”, observa um dos palestrantes, o técnico do Laboratório de Entomologia da UVZ, Sérgio Henrique.
Natanael dos Reis, coordenador da UVZ, faz uma alerta a população sobre a presença dos caracóis africanos.
“São moluscos que chegaram em Caxias há um bom tempo e não tínhamos ainda nos dado conta do quanto eles são capazes de destruir aquilo que as pessoas constroem no dia a dia, no que diz respeito na agricultura principalmente, gerando grande prejuízo”, explica.
O primeiro dia foi de capacitação, sobre manejo de caracóis africanos para os agentes de combate às endemias.
“Mais uma atualização bem vinda, de uma infestação que pela primeira vez está sendo abordada, com informações claras e acessíveis, facilitando assim o entendimento para que sejam repassadas com segurança à comunidade”, destaca Josemir Meireles, agente.
Mais capacitação nos dois dias seguintes, que teve como tema os caracóis e também flebótomos, inseto que atua como transmissor do parasita da Leishmaniose. O público-alvo, dessa vez, foram agentes comunitários de saúde.
“Já trabalhamos juntos aos agentes de endemias no combate à dengue. As orientações desses outros vetores só reforçam a nossa parceria, e quem ganha é a população”, destacou a agente, Loyde Rodrigues.
No quarto e último dia, foi realizada uma reunião técnica com as secretarias municipais de Educação, de Limpeza Pública, de Meio Ambiente e de Agricultura abordando os vetores de doenças. Segundo Verônica Aragão, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, o trabalho intersetorial é fundamental.
“A intersetorialidade é fundamental, para que cada um faça o seu papel, veja como pode estar ajudando, repassando as informações aprendidas para os servidores de sua respectiva secretaria, para as famílias, e com isso haja uma conscientização popular”, destaca.