Agentes comunitários de saúde (ACS), e agentes de combates às endemias (ACE), profissionais que trabalham na linha de frente, nas ações de prevenção e promoção à saúde, podendo identificar sintomas de doenças, como hanseníase e tuberculose, receberam, nessa quarta-feira (26), uma capacitação.

Rosany Carvalho, técnica do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis da SES, falou sobre o objetivo da capacitação.

“O objetivo é promover aos profissionais essa atualização sobre as ações de controle da hanseníase e da tuberculose. A SES priorizou alguns municípios justamente por serem mais endêmicos quanto a esses dois agravos, para que eles possam fazer uma intervenção melhor em relação à assistência aos pacientes”.

“A Vigilância está presente e nesse momento mais ainda, porque tanto a tuberculose como a hanseníase são agravos, programas que são processados dentro da Vigilância Epidemiológica. Temos coordenações municipais que fazem todo esse controle e acompanhamento dos casos”, destacou Verônica Aragão, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

A atividade foi realizada em uma parceria da Secretaria de Estado da Saúde (SES) com a Prefeitura de Caxias, por meio da Vigilância Epidemiológica.

“Esse treinamento é voltado aos agentes, pois eles são os que fazem o contato principal, o primeiro contato com a população”, frisa Ivo Ferro, coordenador de Hanseníase.

“Esse é um momento em que a junção de duas categorias importantes vai fazer com que a sociedade caxiense, que está lá em seu domicílio, tenha a visão do que possa estar acontecendo em torno da família”, reforça Natanael dos Reis, coordenador da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ).

Ainda sobre a capacitação, o ACE Daniel Miranda, destaca.

“Todo conhecimento é bem vindo. Como o agente está na linha de frente, é de suma importância estar adquirindo esse tipo de conhecimento, até para melhorar a qualidade de trabalho e as informações que serão repassadas para a comunidade”.

Ana Lúcia trabalha há 24 anos como ACS na Unidade Básica de Saúde do bairro Mutirão e não perde um treinamento.

“Já visito um paciente com hanseníase na minha área, conheço bem essa realidade. Eu quero aprender sempre mais para poder repassar para a minha comunidade a importância que é prevenir, identificar e fazer o tratamento correto dessas doenças”, declarou a servidora.