O 4º e último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, realizado pela Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), órgão vinculado a Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura Municipal de Caxias (MA), apontou nível de infestação do mosquito de 0,3% em Caxias. O resultado revela que o município apresenta baixo risco para surto de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. O levantamento foi feito entre os dias 21 e 25 de outubro.

Agentes de combate às endemias percorreram 3.033 imóveis de 53 bairros da cidade. De acordo com o resultado, foram encontrados 8 focos do mosquito. O primeiro levantamento do ano apontou 2,0%, o segundo 1,1% e o terceiro 0,6%.

O Ministério da Saúde preconiza índice inferior a 1% como baixo risco, 1% a 3,9% médio risco e acima de 3,9% alto risco. “A orientação e supervisão domiciliar dos nossos agentes são constantes. No entanto, a tendência de crescimento ou de redução da infestação depende unicamente das ações de prevenção e de controle a serem implementadas de forma ininterrupta pela população. Isso é importante porque o desenvolvimento do mosquito (do ovo ao adulto) é rápido”, lembra Esaú Nogueira, supervisor geral do Programa das Arboviroses.

O calendário de realização do LIRAa prevê 4 ciclos com intervalos regulares preconizados pelo Ministério da Saúde.

BAIRRO COM ALTO RISCO DE INFESTAÇÃO
Analisando os dados por localidade, 1 bairro apresentou alto risco de infestação do Aedes aegypti: Trezidela (4,6%). Com isso, os trabalhos também serão intensificados na comunidade.

Nosso recado, hoje, vai diretamente para os moradores do bairro Trezidela. Uma localidade que sempre está em evidência, apesar dos alertas rotineiros dos nossos agentes. Neste ano, inclusive, fizemos algumas mobilizações também para chamar atenção para essa problemática, que vai desde vários depósitos descobertos até o despejo incorreto de água onde o mosquito já fez postura de ovos em sarjetas, com isso propiciando a proliferação do Aedes”, alerta Natanael dos Reis, coordenador da UVZ.