A capacitação em Atendimento Humanizado para coordenadores e supervisores da Secretaria Municipal de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa busca transformar a maneira como os serviços públicos acolhem a população, especialmente nos equipamentos sociais. O foco está em desenvolver habilidades que promovam empatia, escuta ativa e sensibilidade, garantindo que cada cidadão se sinta respeitado e compreendido em suas necessidades. Ao aprimorar a postura dos supervisores, a ideia é criar uma cultura mais acolhedora, onde o atendimento deixa de ser apenas burocrático e se torna um verdadeiro suporte humano e social.
“Quem vem ao equipamento vem por uma dor, ele vem mais carente, necessitado de atenção. O governo municipal está buscando a concepção de que o colaborador é a extensão dele, e, se a pessoa é bem atendida, já diminui a dor do outro. Então, é importante fazer desta forma, atender bem”, disse Carlos Coimbra, palestrante/ministrante da capacitação.
“Estamos qualificando todos os nossos colaboradores para que todos possam tratar bem, receber bem as pessoas, com sorriso no rosto, um atendimento digno. Nós tivemos a revitalização do Centro Dom Luís D’Andrea, vamos ter a reinauguração do Centro Pop, um centro reformado e outros locais também. Vamos melhorar nossa estrutura”, disse Adriana Raquel, secretária municipal de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa.
“Esta capacitação é para todos os profissionais da Proteção Social, principalmente na porta de entrada da Proteção Social nos Centros de Referência. O objetivo é dar um atendimento mais humanizado para toda Caxias”, disse Cinthya Lucena, secretária adjunta de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa.
Essa proposta visa garantir que os assistidos encontrem no poder público mais do que soluções para suas demandas — que encontrem uma mão amiga. Coordenadores e supervisores bem preparados se tornam multiplicadores desse modelo de acolhimento, inspirando suas equipes a prestar um serviço com mais respeito, dignidade e calor humano. Com isso, os equipamentos sociais se tornam não só espaços de assistência, mas também de fortalecimento emocional e social, criando vínculos de confiança entre a comunidade e o poder público.
“Quanto mais pessoas fazem esta formação em acolhimento, mais as pessoas que passam por tantos conflitos, tantos problemas, quando lhe procuram e você sabe acolher com um sorriso, fazer o atendimento… Porque, talvez, naquele momento, a solução seja esse acolhimento”, frisa Maria Júlia, supervisora do Centro Educacional São Francisco de Assis.
“Quem vem em busca de um CRAS, um CREAS, vem porque está afetado por algo. Então, o atendimento precisa ser mais humanizado. O trabalho é feito em conjunto, em rede. Se uma pessoa busca por um serviço, mas o atendimento é em outro lugar, ela é direcionada a esse atendimento”, disse Tatiele Oliveira, coordenadora dos Centros de Referência da Assistência Social.
“As pessoas, quando vêm buscar atendimento dentro da Assistência Social, já vêm em um estado de vulnerabilidade social e psicológica. E chegar a um ambiente onde sejam acolhidas de forma agradável e com empatia traz resultados significativos na vida dessa pessoa”, disse Rafael Sousa, supervisor do Centro Comunitário da Volta Redonda.