Profissionais da Proteção Básica e da Proteção Especial participaram de uma reunião de planejamento promovida pela Secretaria Municipal de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa de Caxias (MA). O encontro teve como foco principal alinhar estratégias e fortalecer o trabalho integrado entre os serviços ao longo de 2025. A proposta é garantir que as ações desenvolvidas ao longo do ano atendam de forma eficiente e articulada às demandas dos usuários dos equipamentos sociais. A troca de experiências e a escuta ativa foram fundamentais para a construção coletiva das metas.
“Estamos reunidos para alinharmos os serviços a serem executados durante o ano. É um diálogo técnico, e hoje estão presentes assistentes sociais, psicólogos, coordenadores dos Centros de Referência da Assistência Social, que são seis, e da Proteção Especial”, disse Nilcéia Surama, facilitadora da reunião técnica.
“Temos o Centro de Referência Especializado da Assistência Social, que é a nossa referência, depois vem o Centro Pop, que encaminha para a Casa de Acolhimento Adulto, mas nós temos a residência inclusiva e a casa de acolhimento infantil na Proteção Especial. O nosso público são pessoas em situação de rua e que têm seus direitos violados. Nós acolhemos, onde estas pessoas têm direito à saúde, encaminhamento para o Caps, Consultório na Rua e a rede que trabalha em conjunto”, disse Nayana Cristina, coordenadora da Casa de Acolhimento Masculino.
A reunião também reforçou a importância do diálogo entre os diferentes níveis de proteção social para assegurar um atendimento mais humanizado e resolutivo. Com o planejamento conjunto, espera-se ampliar o alcance das ações e melhorar o fluxo de encaminhamentos e atendimentos. A iniciativa evidencia o compromisso da gestão municipal com a qualidade dos serviços socioassistenciais. O trabalho em rede é essencial para assegurar direitos e fortalecer vínculos com o público atendido.
“A Casa de Acolhimento abriga crianças vulneráveis que estão sofrendo negligência. É um local que veio para contribuir para tirar as crianças das dificuldades, vai fazer 11 anos de criação. É um programa que é tanto do governo federal quanto do município, o município faz praticamente tudo. Tanto trabalhamos para a reintegração à família, como também em alguns casos tira o poder da família e vai para a adoção”, disse Betânia Maria, coordenadora da Casa de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes.
“Esta reunião é para possibilitar este diálogo onde as proteções vão dialogar. A gente tem vários equipamentos, e o importante é que estes equipamentos conversem entre si. E, a política precisa realizar ações, complementar, planejamento de ações, levando em consideração as necessidades da população. E, com isso, eles conseguem orientar melhor a população e os usuários saem ganhando com isso. A gente tenta que situações ruins não aconteçam com as famílias, para isto realizamos as prevenções. A partir do momento em que existe alguma vulnerabilidade, aí a gente vai para a Proteção Especial, que é dividida em média e alta complexidade. Quando a sociedade conhece os equipamentos, a sociedade também orienta as pessoas”, disse Luis Ricardo, psicólogo.
“Hoje estamos juntos à proteção social básica e especial, alinhando e capacitando os seus técnicos para os assistidos de Caxias. A proteção social especial são aqueles casos em que os direitos já foram violados. E, existe este amparo. E, temos a proteção social básica que vem proteger para que os direitos não sejam violados”, lembra Cinthya Lucena, secretária municipal adjunta de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa.