Mutirão do Glaucoma atende mais de 200 pessoas em Caxias

A gestão municipal e o Governo do Estado realizaram, nesse final de semana, o Mutirão do Glaucoma em Caxias (MA), uma ação que visa realizar triagens, exames e tratamentos para identificar e tratar pacientes com glaucoma. É uma forma de otimizar o atendimento e levar cuidados oftalmológicos para um maior número de pessoas. O local de atendimento foi o Centro Educa Mais Aluísio Azevedo, onde mais de 200 pessoas foram atendidas.

“O serviço é realizado em parceria do Governo do Estado com a Prefeitura de Caxias. São pessoas diagnosticadas com o glaucoma que possuem a carteirinha para receberem seus colírios, e as pessoas que têm os sintomas vão passar pela triagem e, caso sejam diagnosticadas, vão receber os colírios. São colírios que as pessoas precisam adquirir a cada trimestre, e aqui eles recebem gratuitamente”, lembra Jeferson Coutinho, coordenador do Mutirão.

O público-alvo foram pessoas com diagnóstico de glaucoma, pessoas com casos de glaucoma na família e as que já fazem acompanhamento. Durante os atendimentos, foi necessário levar a documentação pessoal. Para pacientes menores de idade, os familiares deviam estar acompanhando. O glaucoma é uma doença que afeta o nervo óptico, podendo levar à perda gradual da visão. É geralmente causada por aumento da pressão intraocular, mas também pode ser causada por outros fatores, como obstruções no fluxo de líquido dentro do olho.

“O Projeto Glaucoma é um programa federal, em parceria com o Estado e o município, onde são avaliadas a pressão do olho intraocular e o fundo do olho, onde são identificadas pessoas com pressão do olho alterada ou pacientes com glaucoma. Caso seja feito o diagnóstico, as pessoas recebem gratuitamente o tratamento via SUS”, lembra Davi Sena, médico oftalmologista.

“Ela descobriu que tem glaucoma há 5 anos. E essas campanhas vêm a cada três meses e a gente vai acompanhando, porque ela precisa do colírio. E, para pessoas que não têm condição de comprar o colírio, recebe e alivia financeiramente. Se não fizer o tratamento direitinho, o glaucoma cega”, destaca Cleide Costa, acompanhante da mãe.

“Eu vim a primeira vez. O meu óculos já troquei uma vez. Eu estou esperando pela decisão do médico, se vai usar colírio ou operação, porque eu estou cuidando de uma pessoa. Se puder operar mais pra frente, é melhor para mim”, disse Maria Aucioneide, paciente.

“É muito importante. Tem mais de 40 dias que este aqui foi operado. Com este que raspou, era o mais complicado, já estou enxergando. Agora, fazendo neste outro olho, fica melhor”, disse Antônio Siqueira, paciente.