Escola da Rede Municipal de Educação recebe projeto que trabalha a Linguagem da Paz no Ensino

A Escola Municipal Teódulo Damasceno de Aragão, no bairro São Pedro, recebeu um momento especial de aprendizagem e reflexão com a realização de um “Café com Reflexão – A Linguagem da Paz no Ensino”. A proposta faz parte de um projeto de extensão da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), desenvolvido em parceria com estudantes universitários e implantado em duas escolas, uma em Timon e outra em Caxias.

“Estamos dando início na escola Teódulo Aragão, já acontecem na escola Luís Falcão na zona rural, com esta jornada das virtudes, onde entendemos que os valores são essenciais nas vidas dos alunos, das famílias, e tão bom e tão exitoso que todos possam viver em paz, resgatando valores como: honestidade, esperança, o respeito, que são de extrema importância na vida da escola e da família”, destaca Alexsandra Maciel, secretária municipal adjunta de Educação, Ciências e Tecnologia.

Este projeto veio lutar contra todo o prejuízo que temos como sociedade. Então, nós estamos nesta luta para que os valores sejam aplicados em nosso cotidiano, e assim teremos um aprendizado melhor. A educação é um ato de amor. E, estes alunos eles precisam conhecer as potencialidades deles, para saberem dialogar, e assim teremos uma sociedade nova”, disse Maria de Fátima, coordenadora de projetos.

“Esta palestra tem por objetivo apresentar um projeto desenvolvido em duas escolas, um deles na escola Luís Falcão de Caxias, e Justiniano Guedes em Timon. Nós somos da UEMA de Timon. O projeto teve início com a temática ‘A Linguagem da Paz no Ensino’, focada para alunos do 6º ao 9º ano. Desde o ano passado estamos desenvolvendo este projeto na escola. A nossa fala é centrada na comunicação não-violenta. Trabalhamos a maneira como devemos nos posicionar, o tom de voz, a linguagem faz parte da natureza humana. Então, se eu sei usar a linguagem nós pensamos no público que está em formação, onde usamos o tom de voz e a escrita”, frisa Leonildes Pessoa Facundes, palestrante.

Palestras foram ministradas pelas professoras Leonildes Pessoa Facundes e Maria de Fátima, que abordaram temas ligados à comunicação não-violenta e ao papel da linguagem como ferramenta para a construção de ambientes escolares mais acolhedores, empáticos e colaborativos. O projeto busca fortalecer valores humanos essenciais como respeito, escuta, empatia, cooperação e solidariedade, promovendo uma cultura de paz dentro e fora da sala de aula. Através de práticas pedagógicas direcionadas e do estímulo à convivência respeitosa, os estudantes são convidados a refletir sobre suas atitudes e desenvolver habilidades socioemocionais que impactam positivamente suas relações interpessoais e seu processo de aprendizagem. O projeto foi acolhido pela comunidade escolar que já desenvolve projetos na mesma direção.

“Nós temos a pretensão de continuarmos em outras escolas, e queremos nos estender para o ensino médio. É um projeto que cresceu bastante, professores de outras escolas estão a procura, para trazermos nossas oficinas, o livro em questão que é nosso objeto de estudo para que possamos levar aos alunos”, ressalta Leonardo Oliveira, aluno do curso de Letras da UEMA.

“A gente está falando de crianças de 10 a 14 anos, são crianças que estão aprendendo a se relacionar. Está sendo muito positivo, porque através destas experiências eles estão colhendo estas de empatia, de paz, de respeito”, lembra Amanda Lima, aluna do curso de Letras da UEMA.

“Já vemos nesta perspectiva, nós acreditamos que a base da escola é feita por valores e virtudes, algo que solidifica o processo educacional. Este projeto veio nos dá um norte sedimentado para que possamos avançar para que possamos trabalhar valores e virtudes com a família e alunos”, reforça Cleyton Silva, apoio pedagógico da escola Teódulo Damasceno de Aragão.