O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, localizado no bairro Salobro, realizou mais uma edição do seu tradicional arraial junino. A celebração deste ano teve um toque especial: aconteceu justamente no Dia de São João, 24 de junho, ampliando o clima de festa e devoção que marca esse período.
“Hoje, Dia de São João, nada melhor do que fazer valer o São João do jeito que eles merecem; todos nós ganhamos com isso. É importante eles trabalharem este momento durante o mês de junho. Todos os meses nós levamos para uma temática, nós trouxemos para a temática – Caxias Sem Drogas; vamos trabalhar esta temática. Hoje nós temos mais de 2 mil pessoas, funcionamos 24 h e temos uma equipe preparada para atender o nosso público”, destaca Carlos Henrique, supervisor do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas.
Com bandeirolas coloridas, comidas típicas e muita animação, o evento reuniu servidores, usuários e familiares em um momento de confraternização, acolhimento e cultura. Um dos pontos altos da festa foi o concurso de dança, que animou o público e contou com a participação ativa dos assistidos e dos servidores, que formaram também uma quadrilha junina; o grupo realizou passos bem ensaiados, mostrando que a alegria e a inclusão são pilares fundamentais no cuidado em saúde mental.
A realização anual do arraial no CAPS AD reforça a importância da utilização da cultura popular como ferramenta terapêutica, promovendo o bem-estar, a reinserção social e a valorização das potencialidades de cada assistido.
“Nós estamos trabalhando o São João, mas visando o lado terapêutico, o lado lúdico e o lazer. Trazemos brincadeiras para que eles estejam se animando e esquecendo seus vícios, para que despertem esse lado que têm dentro deles. Muitos chegam muito tristes, e aí a gente traz esta animação, que tem este lado bom da vida. Aqui a pessoa é acompanhada e, se achar que já está bastante tempo sem usar e não quiser mais fazer, o médico entender que a pessoa não precisa mais frequentar, aí ela encerra o tratamento; mas, caso haja uma recaída, nós estamos aqui para acolher novamente”, destaca Mikaella Oliveira, profissional de educação física.