Idosos celebram Dia de São João com o Arraial do Centro de Convivência de Idosos da Cohab

Com muita animação, o Dia de São João, 24 de junho, foi celebrado pelo Centro de Convivência de Idosos do Conjunto Cohab, que realizou seu animado Arraial, reunindo os idosos assistidos pela unidade com Carimbó e as músicas tradicionais de festa junina. O evento, que já faz parte do calendário cultural, o momento foi marcado alegria e diversão.

Eles sonham com este momento, de dançar quadrilha, de se enfeitar, eles são muito cheios de energia. Por eles, a gente estava sempre dançando, passeando, teve uns que não dormiram direito por estarem ansiosos pela festa. E, todo ano a gente faz aqui no CCI, valorizando a nossa cultura”, disse Teresa Cristina, supervisora do Centro de Convivência de Idosos do Conjunto Cohab.

Vestidos a caráter, com trajes típicos juninos, os idosos deram um verdadeiro show de animação. Muitos deles já acompanham os festejos juninos há décadas, mas este ano teve um sabor especial para alguns dos participantes que, pela primeira vez, aprenderam a dançar as tradicionais quadrilhas e coreografias do período.

Eu não sabia dançar não, é a primeira vez agora que estou dançando. Eu já via as pessoas dançarem, mas não sabia ainda. É muito bom, é divertimento para a gente”, disse Sebastião pereira da Silva, idoso.

A gente tem sempre que está ativa, e temos que colocar a alto estima deles para acima, e por isso, temos que estar participando”, disse Tâmara Maiara, servidora.

O Arraial do CCI do Conjunto Cohab é muito mais que uma celebração. É também um espaço de inclusão, socialização e resgate da autoestima. Por meio das atividades desenvolvidas, os idosos tiveram a oportunidade de vivenciar novas experiências, fortalecer vínculos e manter-se ativos física e emocionalmente.

Eu já dancei algumas vezes, eu sempre gosto da folia. Desde nova que eu sou saliente, gosto de dançar. Aqui valoriza a cultura e faz uma atividade física. Eu brinco quadrilha, brinco boi e outras”, disse Mercedes Alves, idosa.

É importante porque a gente leva a dança para a terceira idade. Para muitos deles é novidade, a gente não ver tanto dança na terceira idade, e eles já amam”, disse Ronaldo Oliveira, professor.