O município de Caxias (MA), deu mais um passo importante em direção à segurança hídrica e à melhoria da qualidade de vida no campo. Nessa quinta-feira (26), foi realizada uma reunião estratégica para tratar da implantação do Programa Cisternas em escolas da rede municipal de ensino. Caxias foi contemplada com 30 cisternas escolares com capacidade de 52 mil litros cada, destinadas ao armazenamento de água potável para consumo humano e uso na alimentação escolar.
“Hoje o município está sendo contemplado com 30 cisternas escolares de 52 mil litros. Elas têm a meta de fornecer água de qualidade para consumo humano e para alimentação. É uma forma de promover segurança hídrica e alimentar”, lembra Aline Moreno, coordenadora de Segurança Hídrica e Acesso à Água da SAF.
As cisternas fazem parte de uma ação do Ministério do Desenvolvimento Social, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar, e são voltadas às regiões do Semiárido Maranhense, onde a escassez de água impacta diretamente a rotina de alunos e profissionais da educação.
“Nós temos escolas em que a comunidade tem poço, mas a água não é de boa qualidade. Então, estas escolas beneficiadas com as cisternas são escolas em que o acesso à água é mais difícil. É uma parceria com o Governo Federal, a SAF, o Instituto Flor do Pequi e a gestão municipal”, destaca Dalva Maciel, supervisora de Educação no Campo.
“Caxias foi contemplada com 30 cisternas. São escolas que têm água, mas em alguns momentos do ano há alguma escassez; outras não têm água por conta do acesso, não têm uma água tratada adequada. As escolas são escolhidas pelo Ministério da Educação, que envia a lista depois que a gestão responde aos formulários dizendo que não tem água. Prontamente, o MEC atende e envia a lista para o Estado”, frisa Ana Telma, presidente da Comissão Municipal de Cisternas para Escolas da zona rural.
Durante o encontro, ocorrido no auditório da Prefeitura Municipal de Caxias, foi formada uma Comissão Técnica Municipal, composta por representantes das secretarias municipais. A principal missão do grupo é identificar as escolas prioritárias para receberem as cisternas.
“A gente quer, através do município, que esses alunos consumam uma água de qualidade. Apesar de algumas pessoas acharem desnecessário, nossa região é muito grande, e essa tecnologia é de extrema importância. Nem todo local que tem um poço artesiano tem água de qualidade, por conta das condições do solo. É uma água tratada”, frisa Luciana Soares, secretária municipal de Atividades Produtivas e Inspeção Animal.
A implantação das cisternas será feita pelo Instituto Flor do Pequi, do Ceará, que ganhou a licitação. A iniciativa visa garantir acesso regular à água de qualidade, contribuindo com o desenvolvimento educacional e nutricional dos alunos, além de promover práticas sustentáveis nas comunidades escolares.
“O Instituto Flor do Pequi vai construir 30 cisternas nas escolas da zona rural. As cisternas têm todo um tratamento da água antes do consumo. A água passa por um filtro e tratamento”, frisa Crystiane Machado, representante do Instituto Flor do Pequi.