A Escola Santa Catarina de Labouré, localizada no bairro Baixinha, deu início ao projeto “Educando para a Paz”, uma iniciativa do Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa, do Tribunal de Justiça do Maranhão. A ação tem como objetivo promover a resolução de conflitos no ambiente escolar, contribuindo para a redução da violência, da evasão escolar e de comportamentos inadequados entre os estudantes.

“Vieram juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão para firmar uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação, para realizar projetos de justiça restaurativa dentro das escolas. Eles estão implantando este projeto no Maranhão inteiro. E, aqui em Caxias na escola Santa Catarina de Labouré, estamos iniciando este projeto chamado Educando para a Paz, que é um conjunto de metodologias que vão auxiliar na resolução de conflitos escolares”, lembra Patrìcia Ximenes, facilitadora de Justiça Restaurativa.
A proposta utiliza a metodologia da Justiça Restaurativa, uma abordagem que se diferencia do modelo judicial tradicional por não ser punitiva, mas sim voltada para restaurar relações e promover a harmonia. Por meio do diálogo e da compreensão mútua, busca-se construir soluções conjuntas que beneficiem todas as partes envolvidas em situações de conflito.

“É a primeira oficina onde será construído ciclos de paz. Serão diálogos, informações para estes alunos. Serão vários encontros para abordar temas interessantes. Este é o projeto piloto em Caxias”, lembra Joselma Lopes, coordenadora de Programas e Projetos da Secretaria Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia.
Além de melhorar o clima escolar, o projeto fortalece o vínculo entre alunos, professores e comunidade, criando um espaço mais seguro e acolhedor para a aprendizagem. Com iniciativas como essa, a escola se torna um ambiente de respeito, cooperação e valorização das diferenças, formando cidadãos mais conscientes e preparados para a vida em sociedade.

“No passado a escola teve problemas envolvendo a justiça, pois nós estamos centrados em uma região bastante singular, e estamos trabalhando para prevenir e resolver conflitos. Nós há mais de 2 anos não temos situações de violência na escola. A família, a igreja e o desenvolvimento de práticas esportivas e outras ações, como estas, é uma forma de se evitar a violência e trabalhar a paz”, disse Francisco Cássio, gestor escolar.