Educadores sociais recebem capacitação sobre a Campanha Setembro Amarelo

A Secretaria Adjunta de Primeira Infância realizou, nessa quarta-feira (03), uma capacitação voltada aos educadores sociais que atuam nos Centros de Referência da Assistência Social e Centros de Convivência do município. O encontro teve como tema a Campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio e valorização da vida, que tem como objetivo sensibilizar a sociedade para a importância do diálogo, da atenção e do cuidado com a saúde mental.

“O nosso objetivo é que esses educadores estejam bem consigo mesmos para que possam oferecer o melhor trabalho e a melhor assistência para as nossas crianças. Neste mês de Setembro Amarelo, que é o mês da campanha de prevenção ao suicídio e valorização da vida”, destaca Priscila Magalhães, secretária adjunta de Primeira Infância.

Durante a formação, os profissionais foram orientados sobre a relevância da campanha e como podem atuar de forma preventiva dentro dos equipamentos sociais, identificando sinais de alerta em crianças, adolescentes e também em seus familiares. Entre os pontos discutidos, destacou-se a atenção ao uso excessivo da tecnologia, que pode estar relacionado a sintomas de isolamento, ansiedade ou depressão, especialmente entre os mais jovens.

“Todo mês fazemos um planejamento com os orientadores da primeira infância, e cada mês vem com uma temática diferente. Hoje estamos com a Campanha Setembro Amarelo, que é de valorização da vida e saúde mental, que precisamos trabalhar com os orientadores sociais, porque eles trabalham com a primeira infância, crianças de 2 a 6 anos”, destaca Jucilene Oliveira, coordenadora dos serviços de convivência da primeira infância.

Os educadores receberam orientações sobre estratégias práticas que podem ser trabalhadas no dia a dia, como incentivar atividades de socialização, promover rodas de conversa, fortalecer vínculos familiares e estimular hábitos saudáveis. O objetivo é que os Centros de Referência da Assistência Social se tornem espaços de apoio, acolhimento e informação, ajudando a comunidade a reconhecer sinais de sofrimento emocional e buscando o encaminhamento adequado quando necessário.

“É muito boa uma capacitação dessa, tanto para nós, orientadores, como também para os assistidos. Só temos a aprender mais ainda. Nós temos esse contato com crianças, adolescentes e famílias nos Centros de Referência da Assistência Social. As crianças hoje estão viciadas na tecnologia, e isso é bom para a gente aprender e repassar para eles”, destaca Gessiane da Costa, educadora social do Centro de Referência da Assistência Social do povoado Engenho D’Água.

“Estou trazendo para elas o perigo do suicídio na infância. Os jogos estão sendo ativadores na infância e os pais não estão sabendo o quanto isso prejudica o desenvolvimento neurológico e emocional das crianças, o quanto é ativador de transtornos neurológicos. O uso do celular, a tela, o excesso de horas que eles deveriam estar estudando ou brincando e, em vez disso, estão na tela, provoca desequilíbrio emocional”, destaca Auxiliadora de Jesus, psicóloga.