A Secretaria Municipal Adjunta de Primeira Infância realizou nessa sexta-feira (26), o encerramento do mês da Bailarina, em uma solenidade marcada por emoção e encanto. O evento aconteceu no auditório da Prefeitura de Caxias e contou com a presença de familiares, educadores e autoridades. Atualmente, quase 240 crianças são assistidas pelo programa, que promove a inclusão social e cultural por meio da dança.
“O balé começou há 12 anos, ele passou para a Secretaria de Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa, e está na Primeira Infância. E essa mudança foi benéfica, porque, além dos profissionais que já existiam, tem mais suporte. Temos no São Francisco, Vila Paraíso, Cohab, e o nosso trabalho é para a comunidade. O projeto conta com 240 meninas em 12 turmas”, explica Nando Santos, coordenador do Balé Rosa Menina.
“A gente passa durante seis meses fazendo a graduação e depois passamos para o terceiro grau. Elas vão evoluir ainda mais e se tornar até mesmo professoras, assim como eu”, frisa Andreciele Carvalho, professora de balé.
No encerramento, as crianças que participaram das atividades do primeiro semestre receberam certificados de conclusão, simbolizando a dedicação e o empenho em cada ensaio e apresentação. A programação também incluiu apresentações individuais, reunindo tanto os alunos que ingressaram recentemente no balé quanto aqueles que já possuem mais experiência, demonstrando evolução e talento no palco.
“Hoje estão sendo encerradas as grades iniciais, mas elas vão continuar no projeto. E, a partir deste mês, elas vão estar treinando para o evento principal delas, que é a apresentação no Natal Iluminado. É um projeto que envolve a família. O balé é uma dança, mas desenvolve as crianças nos aspectos sociais, motores e cognitivos”, frisa Priscila Magalhães, secretária adjunta de Primeira Infância.
O investimento na formação integral das crianças estimula a disciplina, a sensibilidade artística e a valorização da cultura desde a primeira infância. O balé, além de arte, representa também oportunidades de desenvolvimento físico, social e emocional, contribuindo para que cada criança cresça mais confiante e preparada para o futuro.
“Eu me sinto bem. Eu sou especial, mas nada me impede do que eu possa fazer na minha vida. Eu amo fazer balé. Eu tinha o sonho de ser uma bailarina e consegui, cheguei lá”, disse Ana Lúcia, aluna.
“Quem me incentivou foi minha mãe e meu pai. Eu já queria fazer. Eu ficava dançando em casa e ficava pedindo pra ela me colocar no balé. Eu pretendo seguir no balé. O balé ajuda a desenvolver as pessoas e a superar os nossos medos”, disse Evelim Eloise, aluna.
“Eu já tenho de 8 a 9 anos no balé. Eu fui vendo, e meu pai descobriu que tinha o balé do professor Nando. Eu gostei e fiquei. Contribui muito com a disciplina, postura, melhora em tudo, a ansiedade diminui na hora da dança”, ressalta Ane Raquele, aluna.
