Uma palestra sobre a Campanha do Laço Branco foi realizada no Centro de Convivência de Idosos do Conjunto Cohab, nesta quarta-feira (17), promovendo um diálogo sobre o enfrentamento à violência doméstica, e foi conduzida por profissionais do Centro de Referência e Atendimento à Mulher.

“Sempre que tem algumas campanhas os idosos falam que já presenciaram algumas coisas, e isso mostra que atinge o seu objetivo, não ficam só com elas, estas informações. Então toda residência com idosos, tem adolescentes, sobrinho, neto, então essa campanha é importante e os idosos podem contribuir”, disse Teresa Cristina, supervisora do Centro de Convivência de Idosos da Cohab.
A Campanha do Laço Branco é um movimento internacional que busca engajar homens e toda a sociedade no combate à violência contra a mulher, incentivando atitudes de respeito, igualdade e responsabilidade dentro dos lares. O laço branco simboliza o compromisso com relações baseadas no diálogo e na não violência.

“A palestra foi muito boa. É uma iniciativa para as mulheres se protegerem. Tem muita violência ainda, cada um pode fazer sua parte”, disse Sebastião Pereira, idoso.
“A mulher tem que ser protegida. E, que os casais se entendam. É preciso ter muita compreensão entre os casais. A lei tem que observar, porque eu já vi muitas vezes mulher largar a mão em homem e bater em homem. E, nós temos que também obedecer a isso também, e ser protegido também. Tem que ter respeito com as mulheres seja ela de maior ou de menor”, ressalta Francisco Almeida, idoso.

Durante o encontro, foi realizado um diálogo aberto com os idosos, que puderam tirar dúvidas, compartilhar experiências e compreender a importância de identificar e combater qualquer forma de violência.

“A gente acredita que devemos informar somente a mulher, mas a gente acredita que os homens também devem se conscientizar, de respeitar os direitos das mulheres. Uma campanha em que a gente chama os homens para a luta e precisamos falar sobre isso, e precisamos dos homens nesta luta. Que os casais possam se respeitar, e que eles possam entender os limites de cada um”, frisa Lígia Lima, psicóloga do Centro de Referência e Atendimento à Mulher.








