A Secretaria Adjunta Municipal de Primeira Infância promoveu uma palestra educativa sobre a Campanha Maio Laranja, voltada para os visitadores do Programa Criança Feliz. A ação teve como objetivo conscientizar os profissionais sobre o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
“Estamos fazendo a conscientização sobre os abusos sofridos por crianças e adolescentes. Hoje convidamos uma psicóloga para conversar com os visitadores do Criança Feliz para que eles possam identificar os sinais em uma criança que está sendo violentada. Os visitadores são uma extensão da nossa secretaria, porque eles fazem visitas nas casas acompanhando famílias de 0 a 6 anos”, lembra Priscila Magalhães, secretária adjunta de Primeira Infância.
O Programa Criança Feliz acompanha o desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade social, conta com 40 visitadoras e visa apoiar gestantes, crianças na primeira infância e suas famílias inscritas no Cadastro Único, além de promover o desenvolvimento integral na primeira infância, fase decisiva para a formação física, cognitiva e emocional do ser humano. Por meio das visitas domiciliares, o programa orienta práticas de cuidado, proteção e estimula o aprendizado e o fortalecimento de laços afetivos. Nas visitas periódicas às residências das famílias atendidas, os profissionais ofertam orientações sobre cuidados, saúde, nutrição e estímulo ao desenvolvimento infantil.
“Nós estamos orientando sobre este mês, não apenas neste mês, mas que devem ser orientadas o tempo todo. Não é um dever apenas de nós do poder público, mas toda a comunidade. A família tem que estar sempre ciente de como combater a violência. A gente fez panfletagem e campanhas, e a gente faz esse alerta aos cuidados que a família tem que ter. E, em caso identificado, denunciar pelo Disque 100 ou Polícia Militar”, frisa Ana Flávia, visitadora do Programa Criança Feliz.
Durante o encontro, foram debatidas estratégias de prevenção e formas de identificar sinais de abuso nas visitas domiciliares. A psicóloga Fabrícia Brito lembrou que o trabalho de cada uma das profissionais é fundamental para levar uma prevenção adequada.
“Estamos conversando com os colaboradores da Primeira Infância, com toda a sua contextualização, sinais e como se identifica que as crianças estão sendo abusadas. Nós vamos trabalhar o desenvolvimento dessa campanha, para que a gente consiga conscientizar e formar uma rede de apoio com os pais, cuidadores. A criança e o adolescente são nosso futuro”, destaca Fabrícia Brito, psicóloga.