A Prefeitura de Caxias (MA), por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres, através da Coordenação Municipal da Política Antidrogas, realizou nessa segunda-feira (24), no auditório da Unifacema, a abertura oficial da Campanha Caxias Sem Drogas, alusiva ao Junho Branco – Diga Não às Drogas, um movimento de conscientização e combate ao uso de álcool e outras drogas.
“A Campanha Caxias Sem Drogas, ela faz alusão ao Junho Branco, que é o mês de prevenção e combate ao tráfico ilícito. É uma data reconhecida pela Organização das Nações Unidas, mas não é uma campanha difundida pela sociedade. E, aqui em Caxias, nós lançamos o Caxias Sem Drogas com esse intuito de prevenir, combater e conscientizar sobre o combate ao uso de drogas. As ações começam hoje nas escolas, secretarias e outros locais, mas também visamos construir o plano municipal antidrogas e a rede de enfrentamento antidrogas em Caxias”, destaca Jeverson Brito, coordenador da Política Antidrogas.
O Junho Branco é uma campanha que marca o mês de prevenção ao uso de substâncias psicoativas, promovendo a reflexão e o debate sobre os danos causados pelo consumo de drogas, tanto para o indivíduo quanto para a sociedade. A proposta é sensibilizar a população para a importância da prevenção, do cuidado com a saúde mental e do fortalecimento de políticas públicas eficazes.
“Não apenas para os alunos, mas para a população, as drogas levam muitos problemas familiares. A pessoa que se envolve neste mundo envolve a família, e esta campanha é importante para toda a escola”, disse Dariane Silva, professora.
“É importante esta campanha, para que a gente possa estar combatendo desde a origem, para que nossas crianças não sejam atingidas. O consumo de drogas se tornou um problema de saúde pública. A gente sabe que a segurança pública está diariamente nas ruas, no combate a este tráfico, mas a gente sabe que muitas famílias sangram quando têm uma pessoa dependente”, disse William Carvalho, comandante da Guarda Municipal.
Em Caxias, o lançamento da campanha contou com a presença de diversas secretarias municipais, como: Saúde; Educação, Ciências e Tecnologia; Proteção Social, Primeira Infância e Pessoa Idosa; Secretaria Municipal de Juventude; Estudantes; Guarda Municipal; Conselho Tutelar; Câmara Municipal; Cáritas; além de outras entidades que atuam diretamente com crianças e adolescentes. A proposta é unir forças, fortalecendo a rede de proteção social e articulando ações conjuntas entre os órgãos públicos e a sociedade civil.
“Todo mês de junho nós trabalhamos a Campanha Caxias Sem Drogas, mas que, especial nas escolas, vamos trabalhar com Blitz Educativa, no Mercado Central, vamos levar além do CAPS. A partir do momento em que já gera um problema, ‘vou tomar duas só para almoçar’, e isto já me causa um problema, já atrapalha o trabalho, é hora de buscar ajuda”, disse Carlos Henrique, psicólogo.
Durante o evento, foi anunciada a construção de um plano antidrogas municipal, com foco em ações preventivas, educativas e de acolhimento às pessoas afetadas. A campanha também promoverá rodas de conversa, oficinas, palestras e outras atividades em escolas, comunidades e centros de referência ao longo de todo o mês.
“A proposta da campanha é trabalhar de forma intersetorial com todas as secretarias para que fique sendo uma agenda contínua no município. Nós colocamos no mês de junho, por se tratar de um projeto desenvolvido pela ONU, e que ficou instituído que o mês de junho ficou destinado a esta política. Mas a nossa proposta é fazer com que esta campanha fique no calendário, e que nós possamos criar um plano municipal e criar uma rede de enfrentamento”, lembra Francyane Barradas, secretária adjunta de Direitos Humanos.
A secretária municipal de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres destacou a importância do envolvimento de toda a sociedade. “Nós queremos conscientizar pessoas e famílias, porque tem que ser um acompanhamento em rede. Nós temos que pensar na escola como porta de entrada para que possamos fazer rodas de conversa com os pais. A saúde é uma medida de acompanhamento, que dá suporte, mas, fora daí, temos a proteção social, temos a Secretaria de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres. Nós sabemos que as pessoas não pensam na droga como o álcool, mas é uma droga. O que se espera é que as pessoas tenham consciência”, frisa Ana Lúcia Ximenes, secretária municipal de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres.