Nessa sexta-feira (27), a Secretaria Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia, por meio da Coordenação Municipal de Educação Especial, promoveu a Formação dos Professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) com o tema “Orientações Pedagógicas sobre o Trabalho do Professor de AEE no Processo de Inclusão”. O encontro foi realizado no auditório da Prefeitura de Caxias e reuniu educadores que atuam nas salas de recursos multifuncionais da Rede Municipal de Ensino.
“Faz parte de uma formação continuada que o Centro Maria Luiza está promovendo, para que a gente capacite estes profissionais para lidarem com as crianças com alguma deficiência. E, a gente vai discutir tudo que envolve o atendimento dentro da sala de recursos multifuncionais, como desenvolver o trabalho, os instrumentais, para que eles possam desenvolver um trabalho melhor”, frisa Joelze Linhares, coordenadora pedagógica do Centro de Referência Maria Luiza Pereira.

Durante a formação, foram abordadas práticas pedagógicas voltadas ao fortalecimento da atuação dos professores de Atendimento Educacional Especializado, destacando a importância do planejamento individualizado, do uso de materiais adaptados e da articulação com os professores do ensino regular. O objetivo foi oferecer suporte teórico e prático para que esses profissionais possam contribuir de forma efetiva na construção de uma educação mais inclusiva e equitativa.
“A sala de recursos multifuncionais é o local onde o Atendimento Educacional Especializado é realizado, atendendo crianças do 6 ao 9 ano, com professores especializados e fazemos este complemento pedagógico na capacidade que o aluno traz. O professor de AEE trabalha em parceria com os professores das salas comuns e agentes de inclusão”, frisa Chiquinha da Inclusão, coordenadora da Educação Inclusiva.

“A gente se organizou para fazer um calendário de formação tanto para os Agentes de Inclusão, quanto para os professores de AEE. Tem sido um sucesso as formações, porque a equipe multidisciplinar tem se empenhado para que os professores se tornem pessoas mais qualificadas”, lembra Alexsandra Maciel, secretária adjunta de Educação, Ciências e Tecnologia.

O Atendimento Educacional Especializado é oferecido no contraturno escolar, em salas equipadas com recursos didáticos, tecnológicos e pedagógicos específicos, onde são desenvolvidas atividades de estimulação, reforço das habilidades cognitivas, sociais e motoras, sempre respeitando as necessidades de cada estudante. O trabalho é essencial para garantir o desenvolvimento das crianças com algum transtorno, promovendo a autonomia e participação plena no ambiente escolar.
“A sala não funciona como um reforço escolar, ela é um suporte para os alunos que têm alguma deficiência. Ele passa um momento na sala em atendimento e uma capacitação como esta vem agregar valores para que possamos levar este ensino melhor para os alunos”, destaca Antônio Marcos, professor.

“Todo aluno laudado tem direito de frequentar a sala do Atendimento Educacional Especializado. Mas, aquele aluno que a gente observa algumas característica a alguma outra deficiência. Assim que a gente percebe, este aluno é encaminhado para uma triagem para um possível laudo”, lembra Francivanda Moreira, professora.
“A gente tem que ter todo o olhar especial, saber se é uma dificuldade na aprendizagem, as vezes é um método, ou seja, devemos procurar formas para que os alunos possam se desenvolver. É sempre bom estar se qualificando para suprir a necessidade para que todos sejam inseridos na educação de qualidade”, reforça Ivaneide Holanda, professora.

