Escola Santa Catarina de Labouré recebe atividade de educação e saúde para estudantes da unidade

A Escola Municipal Santa Catarina de Labouré no bairro Baixinha, recebeu alunos do 2ª período do curso de de Medicina, do Centro Universitário UniFacema, para uma ação saúde com toda comunidade escolar. As atividades foram parte de um projeto de pesquisa e extensão, dentro da disciplina Metodologia da Pesquisa e Extensão, que teve com objetivo de promover educação em saúde.

Maria das Dores, gestora adjunta, destacou a importância da ação. “É muito importante esse momento, porque traz muitas informações para os nossos alunos. Eles trabalharam em três momentos, várias questões de saúde pública, trazendo tanto conhecimento para os alunos, como para os pais dos alunos. Hoje, na culminância desse projeto, nós temos médicos, nutricionista, fisioterapeuta atendendo e palestras informativas. A comunidade foi bem receptiva e nós também, agradecendo muito esse momento porque nos consideramos de muita importância”, disse.

Durante os 3 dias ações realizadas, os acadêmicos realizaram palestras, rodas de conversas, atividades lúdicas e interativas para falar sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da Hanseníase e da Tuberculose. Romário Sousa, médico e professor, explicou sobre a ação. “Hoje estamos aproximando a universidade da comunidade, através dessa ação extensionista. A gente chama de curricularização da extensão, a ideia é trabalhar temas que são de importância da saúde pública, como a tuberculose e a hanseníase, dentro do contexto da escola, utilizando principalmente a prevenção dessas doenças”, frisa.

“Os alunos vêm se preparando desde agosto, é uma atividade bidirecional, os alunos aprendem e ensinam. Então, este processo mútuo é importante. E, percebemos o quanto a comunidade aprova esta iniciativa. E, assim nós vamos estreitando os laços entre universidade e comunidade”, frisou Francigelda Ribeiro, professora da disciplina de Metodologia de Pesquisa e Extensão.

“O objetivo foi trazer informações sobre Tuberculose e Hanseníase. A gente começou com a palestra, e antes e depois, passamos um questionário, para avaliar os conhecimentos pré e pós a palestra. E, no final fechamos com uma dinâmica, em que eles aprenderam mais sobre o tema. Esta troca com a comunidade é importante, porque nós como futuros médicos começamos desde agora a ter este contato”, disse Marcelo Gentil, estudante do 2º período de Medicina.

“O nosso papel principal aqui é passar informação, fazer algumas desmitificações sobre as doenças, também levar eles a informação do contato, da transmissão, do tratamento, fazendo que assim diminua os estigmas sociais, porque ainda é muito presente na sociedade. O paciente com hanseníase e tuberculose, antigamente ele era excluído da sociedade, e aí o diagnóstico ficava mais restrito, mais difícil da gente fazer esse controle. É bastante importante porque a gente tem a oportunidade de aplicar o que a gente vê em sala de aula, na prática, com a comunidade”, frisou Barbara Mônica, acadêmica de medicina.

Os alunos da unidade escolar participaram ativamente das atividades, tiraram dúvidas e aprenderam, de forma leve e prática, sobre a importância do cuidado com a saúde. Luís Miguel destacou sobre as informações compartilhadas. “As informações foram sobre a Hanseníase e a Tuberculosa. A hanseníase é uma doença que pode ser transmitida por espirros e os sintomas são manchas esbranquiçadas, avermelhadas na pele e também formigação dos nervos. Os sintomas da tuberculose são tosse por 3 semanas, suor pela noite, catarro com sangue. O tratamento é grátis, bastante procurar o médico, pois os remédios e tratamento são pelo SUS”, disse.

Além disso, a ação contou com a parceria da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Baixinha que ofertou atendimento médico, de enfermagem, nutricional e vacinação.