A Maternidade Carmosina Coutinho deu início nesta sexta-feira (05), a um novo serviço de visitas guiadas destinado às gestantes que terão seus partos realizados na unidade. O objetivo é oferecer mais tranquilidade, acolhimento e informação às futuras mães, fortalecendo a relação entre a maternidade e a comunidade.

O encontro começou com um momento informativo conduzido pela equipe de saúde da unidade e pelas enfermeiras residentes, que apresentaram orientações sobre gestação, tipos de parto e o funcionamento da assistência prestada no pré-parto, parto e pós-parto.

Em seguida, as gestantes participaram do tour guiado, conhecendo a estrutura da maternidade, os setores pelos quais passarão no dia do parto e parte da equipe multiprofissional que estará envolvida em sua assistência.

A gestante Valquíria da Silva Santos, que está com 33 semanas de gestação, destacou a importância da iniciativa para quem vive a maternidade pela primeira vez. “Essa vinda hoje aqui passa mais tranquilidade, ainda mais eu que sou mãe de primeira viagem. Me sinto mais segura e mais tranquila. Achei muito importante esse momento. Gostei muito da palestra, tirei várias dúvidas e agora vou até terminar de comprar o enxovalzinho”, afirmou.

As visitas guiadas passam a fazer parte da rotina da maternidade e serão realizadas regularmente, em grupos, com datas pré-agendadas. A enfermeira residente em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Isadora Sayonara, explicou que a visita guiada também serve para aproximar as gestantes da equipe que estará com elas durante todo o processo. “Apresentamos um pouco dos profissionais que acompanharão essas gestantes durante o pré-parto, parto e pós-parto. Também explicamos sobre os tipos de parto — normal e cesariano — e sobre os métodos de indução do trabalho de parto, que podem ser utilizados quando a gestante não entra em trabalho de parto espontaneamente”, ressaltou.

Ela acrescentou que o parto vaginal segue sendo a via de preferência, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. “Explicamos que o parto vaginal é preferencial porque traz menos riscos para a mãe, como hemorragia pós-parto e outras complicações obstétricas, além de reduzir as chances de o bebê nascer com desconforto respiratório”, frisa.





