Programa Ação Mulher leva serviços às famílias do povoado Jacurutú no 1º Distrito de Caxias
O Programa Ação Mulher Itinerante, da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, foi nessa quinta-feira (17) ao povoado Jacurutú, no 1º Distrito de Caxias.
A ação ocorreu na Escola Municipal Eglatina Vila Nova e mobilizou a comunidade, que aproveitou a ocasião para fazer uso de diversos serviços.
“Estou achando muito bom porque a gente precisa. Eu, que já sou diabética, estou tendo acompanhamento de pressão, já peguei avaliação, só falta falar com a médica. Pra mim está indo muito bem”, disse Juranir Soares, moradora do Jacurutú.
“Pra mim foi ótimo porque já medi minha pressão, já me pesei, já tive algumas orientações; fiz uns exames e está tudo ótimo”, ressaltou Maria Félix, moradora do Jacurutú.
Foram muitos os serviços disponibilizados aos moradores do povoado, a exemplo de: vacinação, avaliação médica, distribuição de preservativos, serviços de beleza, atualização do cadastro do Bolsa Família, palestra e as inscrições para o curso de Corte e Costura, do Centro de Corte e Costura que funciona no Bairro Cangalheiro em Caxias.
“A Fábrica do Empreendedor é um projeto de ações voltadas para o incentivo ao empreendedorismo, que também é um dos objetivos da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres”, frisou Sérgio Sampaio, coordenador da Fábrica do Empreendedor.
“Nós estamos fazendo avaliação antropométrica das mães que vierem ao nosso evento, além de verificação da pressão arterial. Também estamos orientando as mães para os 10 passos de uma alimentação saudável”, destacou Marcela Figueiredo, preceptora do Curso de Nutrição da FACEMA.
“A gente não trabalha somente com costura, mas também com empreendedorismo, porque no decorrer do curso a pessoa aprende a abrir seu próprio negócio”, explicou Rosimar Oliveira, professora de Corte Costura.
As mulheres também puderam obter informações sobre o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), que abordou sobre o enfrentamento à violência contra mulher e distribuiu a lei Maria da Penha.
“É uma forma do CRAM falar sobre a violência e dizer às mulheres as diversas formas de violência que existem. Em muitas situações elas se identificam, porque a partir do momento em que ela compreende que é uma violência, ela começa a perceber que é um ciclo e que ela precisa de informações para romper com esse ciclo”, explicou Suany Froz, coordenadora do CRAM.
O objetivo do projeto é democratizar o acesso de serviços básicos para as comunidades mais afastadas, seja na zona urbana ou rural.
“A gente procura está sempre divulgando esses trabalhos e levando não só para cidade, mas também para a zona rural, porque sabemos que são pessoas que realmente necessitam desses serviços”, lembrou Taniery Cantalice, secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres.