O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE\Caxias) realiza um trabalho contínuo de desenvolvimento de novas tecnologias pesquisando, no mercado, fornecedores e soluções para melhorar, cada vez mais, o desempenho operacional e evitar o desperdício de água na rede de abastecimento da cidade.

Dispositivos de padrão de ligação de água foram apresentados à direção do SAAE Caxias que irá realizar testes para analisar a eficiência e o custo-benefício do produto de acordo com a realidade local.

“Hoje estamos aqui recebendo uma empresa do setor de saneamento a fim de conhecer soluções para problemas do nosso dia a dia, como é o caso de padrão de ligação de água, mecanismo para corte e redução de perdas. Estamos avaliando o que de mais moderno existe no mercado para analisar as possíveis vantagens. Vamos testar em campo esses produtos e aferir se realmente eles vão atender a nossa necessidade”, ressalta o diretor do SAAE Caxias, o engenheiro Arnaldo Arruda.

Um dos equipamentos apresentados é conhecido como “pena d’água” que tem o objetivo de evitar o desperdício de água tratada, controlando a pressão da água que chega às residências, uma preocupação da Autarquia, afinal o controle das perdas reais em rede é fundamental para a preservação de mananciais, já que a água (adequada ao uso humano) é um bem escasso nas regiões de maior consumo, como é o caso da região leste do Estado.

Durante a reunião, também foi discutido processos para se combater as ligações irregulares, uma preocupação da gestão do SAAE Caxias que conta com uma equipe exclusiva para isso, incentivando o uso racional dos recursos hídricos.

“Nós trouxemos aqui pro SAAE Caxias um registro de corte e religação que irá substituir o processo tradicional com o uso de picareta, quebrando calçadas e ruas. Este equipamento traz um corte mais prático e direto, proporcionando maior produtividade, com menor desgaste físico da equipe. O que seria feito em até 3 horas por duas pessoas, passa a ser realizado em 5 minutos, com a participação de apenas um funcionário. Um processo baseado numa chave codificada e que pode ser facilmente transportado para o campo, o que vem sendo utilizado por diversas companhias de água em todo o país”, explica o diretor de Relações Comerciais, Victor Azevedo.

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