Caxias é contemplada com mais 60 cisternas pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS)
O município de Caxias (MA) é contemplado com mais 60 cisternas, chamadas de 2ª água para beneficiar famílias que também realizaram a produção, contemplando famílias que estão em situação de vulnerabilidade social. As Cisterna de água para produção, geralmente têm capacidade de 52 mil litros de água, de uso individual ou coletivo das famílias.
Uma capacitação foi realizada nessa segunda-feira (8), no Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Caxias (MA), para a Comissão Municipal de Formação e Mobilização Social para convivência com o Semiárido – Um Milhão de Cisternas Rurais.
A Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), através do Centro Regional de Assessoria e Capacitação (CERAC), vai executar o Programa P1+2 ( água de produção) no município de Caxias, contemplando 60 famílias em situação de vulnerabilidade da zona rural, onde o mapeamento será realizado pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca, Abastecimento e Agronegócio e Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, que representam a Prefeitura dentro da Comissão.
A Comissão é formada por cinco instituições, com duas representações cada, sendo um titular e um suplente: Associação de Moradores Rurais; Sindicato dos Trabalhadores Rurais; Secretaria Municipal da Agricultura, Pesca, Abastecimento e Agronegócio (SEMAPA); Secretaria Municipal de Assistência Social (SMADS); e Igreja católica (Cáritas), ASA-MA.
O objetivo principal dessa capacitação é a de preparar a Comissão Municipal na formação e mobilização social das famílias a serem atendidas pelo Programa Cisternas, de acordo com os critérios de seleção.
O Programa Cisternas é desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), do Governo Federal. O semiárido brasileiro é a região prioritária do programa. Para essa região, o programa está voltado à estruturação das famílias para promover a convivência com a escassez de chuva, característica do clima na região, utilizando principalmente a tecnologia de cisternas de placas, reservatórios que armazenam água de chuva para utilização nos oito meses de período mais crítico de estiagem na região.