A Prefeitura de Caxias (MA), por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), através do Centro de Convivência do Bairro Luiza Queiroz, realizou nesse sábado (22), um Festival de Pipas. Aproximadamente 50 crianças e adolescentes, participaram do momento de diversão.

A ocasião também serviu para difundir informações sobre o combate ao trabalho infantil, que tem o dia 12 de junho, como o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, mas que o trabalho de difusão de informações é desenvolvido ao longo de todo o mês de junho nos equipamentos socioassistenciais. Uma roda de conversa foi realizada com as crianças e adolescentes para reforçar a conscientização de que lugar de criança é na escola, além de brincar e se divertir, e só trabalhar em uma idade posterior. Embora as crianças devam ajudar os pais em casas, em pequenas atividades, as crianças não devem realizar trabalhos que a impeçam de ser criança.

“Aqui nós atendemos dois grupos, a primeira infância de 2 aos 6 anos, e temos o de adolescentes de 7 a 17 anos. Hoje nós estamos em uma manhã alegre e divertida, unindo diversão e conscientização, pois também está sendo trabalhado o combate ao trabalho infantil. Nós tivemos uma oficina, eles viram como faz as pipas, eles construíram suas pipas e estamos resgatando as brincadeiras e resgatagando os vínculos comunitários”, destaca Maria da Luz, coordenadora do Centro de Convivência do Bairro Luiza Queiroz.

“É um momento bom, porque nós podemos nos divertir, brincar e estudar também. A gente também não pode trabalhar pesado. A gente pode ajuda nas coisas de casa”, disse Artur Lorenzo, assistido.

“Esse festival está acontecendo, e estamos agregando esse trabalho ao combate ao trabalho infantil. É uma campanha onde as pipas estão com as cores do catavento que simboliza a alegria, o lugar de criança é brincar e estudar. O trabalho infantil é mascarado, e você que vivencia isso, deve estar buscando algum equipamento social e estar denunciando. As famílias têm que fazer a sua parte, e não forçar as crianças a trabalhar em idade inadequada, porque se temos uma criança saudável, temos também um adulto saudável”, destaca Maciane Pereira, coordenadora da Proteção Social Especial.