A Prefeitura de Caxias (MA), por meio da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, através da Coordenação de Educação de Jovens, Adultos e Idosos (CEJAI), realizou o encerramento da 2ª Semana de Interação, Arte-Educação e Cultura na quadra de esportes da escola Antônio Rodrigues Bayma, no Bairro Castelo Branco.

O momento contou com profissionais da educação que trabalham a modalidade Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI), além de estudantes da modalidade tanto da cidade, quanto do campo. Atualmente Caxias conta com mais de 2.500 estudantes na EJAI.

De fato é desafiador todos os dias. O primeiro desafio é para que eles possam se manter estudando, porque temos que fazer busca ativa o tempo todo. Muitos colegas vem para a escola por incentivo dos que já participam. A hora de aprender é agora”, frisa Esmeralda Carvalho, professora.

Durante três dias, foram realizados debates sobre os avanços e desafios da promoção da EJAI no município.

O objetivo é compartilhar saberes e mostrar para a nossa sociedade o trabalho dos professores e alunos. Temos da 1ª a 4ª etapa, que corresponde do 1º ao 9º anos do Ensino Fundamental”, destaca coordenador do EJAI da Semect, Gilberto Medeiros.

É a Semana Nacional de Arte, Educação, Interação e Cultura da EJAI, e Caxias realiza desde 2017, mostrando os trabalhos dos alunos. E, os professores passam uma semana em formação para depois mostrar suas produções de cada povoado. Nós trabalhamos com estes alunos para que eles possam se profissionalizar”, destaca Ana Célia Damasceno, secretária da Semect.

O evento de encerramento contou com: apresentação musical de Chiquinho do Violão; apresentação de danças com alunos da EJAI e exposição de materiais criados a partir de produtos reciclados, além da retratação da cultura maranhense e nordestina. Os trabalhadores rurais Manoel Paciência e Maria Deuza, falaram sobre a importância de aprenderem a ler e a escrever.

Ajudou muito, desenvolveu muito o meu estudo. Eu estou me sentindo muito mais feliz. Eu vivia como se eu tivesse dentro de uma garrafa. E, o EJAI me libertou. Eu sabia ler pouquinho e aprimorou mais”, disse Manoel Paciência de 74 anos, morador do Caxirimbu.

Eu quando comecei, eu não sabia escrever meu nome, mas hoje eu sei, sei ler e escrever. E, fico caçando coisa para ler. Não tem coisa melhor do que a gente saber ler”, ressalta Maria Deuza de 63 anos, moradora do Caxirimbu.