II Seminário Integrador de Educação Afro-Brasileira e Indígena é realizado pela Semect na EXPOCAMPO
O II Seminário Integrador de Educação Afro-Brasileira e Indígena foi realizado no auditório da escola Antônio Rodrigues Bayma, nessa quinta-feira (14), pela Secretaria Municipal de Educação, por meio da Coordenação de Educação no Campo e Quilombola, dentro da I EXPOCAMPO.
A I EXPOCAMPO apresentou práticas pedagógicas e técnicas inovadoras que beneficiam as escolas e comunidades rurais e quilombolas. Além disso, o evento contou com palestras, consultorias, exposições e mostras de estratégias educacionais e técnicas agrícolas que poderam ser implementadas, para tornar a produção rural sustentável e próspera, buscando um equilíbrio entre viabilidade econômica, aceitação social e conservação ambiental.
II SEMINÁRIO INTEGRADOR
Já o II Seminário Integrador de Educação Afro-Brasileira e Indígena foi um momento formativo, que incentivou reflexões sobre as práticas pedagógicas relacionadas às relações étnico raciais e ao letramento racial. Esse processo de reeducação reuniu práticas que visam desconstruir atitudes naturalizadas em relação às pessoas não brancas, tornando a escola um espaço onde se aprende a conviver respeitosamente com as diferenças.
Os objetivos do evento foram:
1. Estimular o corpo docente, discente e a comunidade escolar sobre as potencialidades das atividades e práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas do campo;
2. Incentivar professores, alunos e a comunidade escolar a pesquisar e expor os trabalhos desenvolvidos nas unidades de ensino;
3. Fortalecer a identidade cultural dos pequenos produtores rurais;
4. Promover o cooperativismo entre as famílias dos alunos, enquanto pequenos produtores rurais;
5. Conscientizar sobre os valores e a importância da consciência ambiental;
6. Desenvolver habilidades cognitivas como memória, atenção, linguagem, oralidade, criatividade e planejamento dos alunos e das comunidades em geral.
“Esta ação está dentro da Expo Campo, onde fizemos no Engenho D’água uma exposição de trabalhos agrícolas, exposições de trabalho dos alunos, das coordenações, grupos parceiros, como a Embrapa, UFMA, UEMA, e também, apresentações culturais dentro das escolas, no universo de mais de 140 escolas. Hoje o Seminário vem focar em práticas exitosas, em como as escolas têm trabalhado estas estratégias. Esse Seminário vem fazer um apanhado do que as escolas estão fazendo, mas também melhorar as práticas das escolas, tendo em vista que temos uma disciplina de Técnicas Agrícolas, para que ensinemos os alunos. Vamos tratar sobre a Lei nº 10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana e Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio”, destaca Jeverson Brito, coordenador de Educação Quilombola.
“Nós tivemos a 1ª Expo Campo, e hoje teremos o Seminário de Educação Afro-Brasileira e Indígena, que é um momento de formação, tivemos a aquisição dos livros, e acreditamos que por meio de momentos como este possamos trabalhar a educação indígena e afro-brasileira com mais respeito”, frisa Isanice Neves, coordenadora da educação no Campo.
“Esse é um momento importante na educação de Caxias, porque sabemos que a educação quilombola e do campo é uma educação diferenciada, e nós precisamos estar dentro da formação e possamos estar alinhados com a BNCC e LDB”, destaca Dorivan da Silva Veras, professora CEI Engenho D’água.