A Rede de Enfrentamento e Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência de Caxias (MA) realizou a 1ª Reunião Ordinária do ano de 2025. O encontro ocorreu no auditório da Prefeitura Municipal de Caxias (MA). Na ocasião foi debatido o fortalecimento das políticas e ações voltadas a garantia e proteção dos direitos das mulheres.

“Nós estamos fortalecendo a Rede de Proteção à Mulher contra a Violência. Estamos fortalecendo todo o trabalho que vamos fazer com as comunidades quilombolas e os povos tradicionais, o publico LGBT, e nós temos que trabalhar em conjunto para que possamos ter um resultado. Nós temos que pensar que cada um resolve uma parte e tudo da certo”, disse Ana Lúcia Ximenes, secretária municipal de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres
Dentre os órgãos presentes, estiveram: Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria Municipal Educação, Ciências e Tecnologia; Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres; Guarda Municipal; Polícia Militar; Ordem dos Advogados do Brasil; Polícia Federal; Ministério Público; Corpo de Bombeiros; Polícia Rodoviária Federal; Defensoria Pública; Polícia Civil; dentre outros. Além disso, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres apresentou todos os programas que atualmente são desenvolvidos pela pasta, destacou ações que já são realizadas, além de apontar o que pode ser implementado.

“Foi um momento em que a Secretária Ana Lúcia expôs para nós todas as ações que a Secretaria junto com a Rede de Atendimento à Mulher, visando o fortalecimento da rede, para oferecer um melhor atendimento a mulher. E, é esse atendimento é multidisciplinar. É um momento em que a rede se mostra unida, consciente da importância de cada atuação individual, e também em conjunto. A gente notou o desejo de empoderar esta mulher, porque muitas delas não saem do relacionamento abusivo por uma dependência financeira”, destaca Marília Vasconcelos, Delegada da Mulher.

“Direitos Humanos é um valor que a PRF não abre mão. As vezes nós chegamos a fazer buscas ativas, daquelas mulheres andarilhas nas rodovias federais. Então, a gente faz o apoio imediato, e faz o encaminhamento aos órgãos, aquilo que for necessário para retirar, minimizar o sofrimento pelo qual, aquela mulher está passando. Estão sendo lançadas mais ideias, para que a gente possa interagir ainda mais na proteção à mulher”, destaca Maronilton Sousa, Inspetor da PRF.

“Eu fico bastante feliz com este convite para conhecimento desta rede de proteção. E, a Defensoria é parte desta rede. Todas estas instituições fazem parte da Rede de Proteção. A Defensoria é responsável por colocar em termos jurídicos os pleitos que estas mulheres possuem. Seja um pedido de medida protetiva, mas também pro rompimento desta relação”, ressalta Evaldo de Sousa, Defensor Público.

“A Polícia Militar está presente, tanto com as ações da Patrulha fazendo visitas às mulheres com medidas protetivas de urgência, inclusive ano passado foram mais de 500 medidas protetivas. E, também a Policia Militar, no dia a dia, pelo aplicativo Salve Maria, estamos a disposição para as mulheres vítimas de violência que serão atendidas”, disse Ten. Emerson, Polícia Militar.

“O Corpo de Bombeiros se coloca a disposição da Rede de Enfrentamento. Existe a possibilidade de fazermos a conscientização em nosso qualquer, para difundir esta ideia, tanto entre os profissionais, quanto na população civil”, frisa Capitão Araújo, Corpo de Bombeiros.