Nessa quarta-feira (09), foi realizada a I Formação do Busca Ativa Escolar. O encontro da equipe multiprofissional ocorreu na Sala de Reuniões da Prefeitura de Caxias e tratou sobre as competências de todas as secretarias e órgãos envolvidos na missão de fazer com que os estudantes tenham o direito à educação dentro da Rede Municipal de Educação.
“Hoje estamos aqui com um curso de formação com todos os pares de todas as secretarias que vão ser colaboradores do Busca Ativa. É uma reunião intersetorial onde vai-se passar a melhor estratégia para irmos em busca destes alunos. É importante destacar que, independente de modalidade, estes alunos precisam estar na escola. Se você quer estudar ou tem alguém perto de você que quer estudar, basta procurar a escola mais próxima da sua casa”, lembra Joselma Lopes, coordenadora de Programas e Projetos da Secretaria Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia.
“Hoje estamos no curso de formação do Busca Ativa, onde todos vão estar sabendo qual o seu papel, onde cada um vai elaborar seu plano de ação, para que possamos garantir o direito de todas as crianças e adolescentes de frequentarem a escola. Se você conhece alguém que está na faixa etária de 4 a 17 anos e que esteja fora da escola, você pode procurar a escola mais próxima de sua residência, que vamos até essa pessoa”, disse Valéria Almeida, coordenadora operacional da estratégia do Busca Ativa Escolar.
A Busca Ativa Escolar é uma estratégia que ajuda a identificar, registrar e acompanhar crianças e adolescentes que estão fora da escola. O objetivo é combater a exclusão escolar e garantir o direito à educação. Embora a gestão municipal, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia, já atenda um número expressivo de alunos — mais de 30 mil —, muitas pessoas ainda não estão estudando ou, por alguma razão, têm dificuldade para frequentar regularmente as escolas, seja por questões socioeconômicas ou mesmo por situações de conflitos familiares.
“Nós estamos aqui para receber esta formação para que se adotem medidas para que as crianças que estejam fora da escola possamos ir em busca. Lembrando que é dever dos pais e responsáveis legais garantirem o direito à educação para as crianças e adolescentes. E aqueles que não garantem este direito podem ser responsabilizados. Existem inúmeras situações: às vezes é o próprio adolescente que não quer estudar, às vezes são os pais que não levam os filhos para estudar, mas precisamos mudar isso”, destaca Débora Mendonça, conselheira tutelar.
“Nós estamos levando a informação às famílias, porque, independente da deficiência da criança, ela tem direito à educação, e o município tem este papel fundamental. Enquanto secretaria, nós vamos até as casas das pessoas que estão fora da escola, mostrar que elas precisam ter uma educação de qualidade, porque é isso que o nosso município está oferecendo”, lembra Marinalva Lima, coordenadora das famílias atípicas da Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.