Em uma ação da Campanha Setembro Amarelo no Centro Educacional São Francisco de Assis, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenação de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT), destacou a importância do cuidado desses agravos para que eles não resultem em adoecimento. As DANT podem ter múltiplas causas, dentre elas questões físicas, sociais, econômicas e ambientais.

A coordenadora das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT), Ângela Melo, explicou sobre o trabalho da coordenação em Caxias. “DANT é uma vigilância que atua na Atenção Primária, na especializada e na promoção de saúde. Dentro dessa vigilância nós temos as notificações, onde entra a questão da violência interpessoal, a autoviolência e violência no trânsito, são inúmeras doenças que passam pelo setor de vigilância”, conta.

Para Ângela Melo, quando os maiores problemas são detectados, é possível desenvolver um planejamento, a execução, o monitoramento e a avaliação das ações de cuidado em saúde de forma integral, conforme a necessidade da população. “As notificações são feitas nos hospitais, Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas escolas. A partir disso, lançamos no sistema de notificação”, explicou.

Dentre os comportamentos de risco podem ser destacados: tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a obesidade, a alimentação inadequada e falta de atividade física, ou seja, as Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANT) se manifestam de várias formas.

“Dentro das DANTS nós temos os tipos de violência interpessoal, autoprovocada, intoxicação, violência no trânsito, todos entram no sistema de notificação. Dentro das DANTS, trabalhamos com as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) que é a hipertensão, diabetes e neoplasias. Todas as doenças que não são transmissíveis entram nas DANTS”, disse Ângela Melo.

Para a coordenadora, o enfrentamento as Doenças e Agravos não Transmissíveis pode ser feito a partir da abertura de um diálogo. “A comunicação é a base de tudo, quando você mantém essa conversa mais aberta, você consegue perceber mais próximo. Temos também a questão da afetividade, é preciso prestar mais atenção nos comportamentos afetivos, como essa criança e adolescente está, se ele está mais isolado, se não quer mais conversar. Se você pai ou mãe não conseguem conversar, procure ajuda, temos psicólogos nas UBSs, nos CAPS Infantojuvenil e CAPS III, nós temos uma rede que está à disposição para ajudar”, finalizou Ângela Melo.