O Memorial da Balaiada, segue recebendo visitantes que desejam conhecer um pouco mais sobre a história da Balaiada. O Museu Escola, conta com mais de 350 itens que fazem parte de um acervo eclético de caráter histórico que conserva e incentiva a pesquisa. Localizado no Morro do Alecrim, o Memorial da Balaiada foi inaugurado em 2004, após buscas arqueológicas realizadas em 1997, e conta com um centro de documentação. Quem gostou da visita, este fim de semana, foi o pequeno Arthur Fontinele, que mora em Teresina e está passando férias em Caxias (MA) com os familiares.

“Foi uma visita maravilhosa. Uma visita que nos apresenta muito sobre a história da Balaiada e da cidade. Mostra o ponto de vista de pessoas que eram caladas, é o que a experiência nos mostra. Tenho muito interesse por essa parte histórica, inclusive o Museu do Piauí, é um lugar muito legal, o que nos faz interessar, porque a gente precisa conhecer a nossa história, a de outras pessoas e de outros lugares. A história do Maranhão é muito legal e eu vim conhecer nos meus últimos dias de férias”, disse o pequeno Arthur Fontinele, estudante de 10 anos.

“A questão do ensino, da curiosidade, vem da família e na escola a gente encontra a extensão. A gente fica muito feliz, quando encontramos um lugar com um museu, que desperta o interesse e faz com que as novas gerações conheçam um pouco da história da sua cidade. Inclusive, se você quer valorizar a sua cidade você precisa conhecê-la”, frisa Marcelo de Sousa, professor (pai de Arthur).

“É gratificante, porque o Arthur já vai indagando, quis saber os personagens históricos, quis saber se tem vencedores e vencidos. Ele próprio dá respostas e eu fiquei impressionada o domínio dele, falando de coleções que o pai tem, que possui. Eu coloquei um desafio para o Arthur, que é possível a gente fazer isso aqui no Memorial da Balaiada. Mostrei o quadro retratado pelo Paulo Sousa, que tem a frase: “Balaio chegou! Balaio Chegou! Cadê branco, não há mais branco, não há mais senhor!”. Eu pedi que ele me explicasse e ele me deu uma aula, falando dos senhores, das sinhazinhas, como eram as festas dos escravizados. Arthur mostrou que tem muito conhecimento, um aluno muito aplicado”, frisa Mercilene Torres, diretora do Memorial da Balaiada.

O Memorial conta ainda com um mobiliário de época, com sala de estar do século de XIX, um quadro do poeta Gonçalves Dias, além de uma maquete retratando o Centro Histórico de Caxias. O funcionamento é das 8h às 12h e das 14h às 21h30, todos os dias. O Memorial da Balaiada fica no Morro do Alecrim e integra o Complexo Turístico Balaiada, que é composto pela Praça Duque de Caxias, Memorial da Balaiada, as Ruínas da Balaiada e o Mirante da Balaiada.

“Nós continuamos recebendo as visitas, mantendo a distância, usando álcool em gel, todos usando máscara. As pessoas entram em pequenos grupos. A demora é pouca, para que assim todos possam continuar visitando o Memorial da Balaiada”, reforça Mercilene Torres, diretora do Memorial da Balaiada.