Em parceria com a Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e a Regional de Saúde de Caxias, a Secretaria de Estado da Saúde realizou um treinamento com o tema “Técnica de Necropsia, Coleta, Processamento e Envio de Material para Diagnóstico da Raiva Animal”, voltado para médicos, veterinários e técnicos veterinários da região de Caxias. A capacitação foi realizada nessa terça-feira (28) na Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) do município.

Salim Waquim Jorge, veterinário do Departamento de Controle de Zoonoses da Secretária de Estado da Saúde, esteve a frente da capacitação e destacou os temas abordados. “A intenção é capacitar os veterinários e técnicos veterinários para coleta, acondicionamento e envio de material para pesquisa do vírus raiva. Existe toda uma técnica, procedimento e protocolo a ser seguido para evitar contaminação e para que não se perca essas amostras, pois é importante a coleta e o envio desse material, principalmente em áreas endêmicas, onde se tem suspeita de circulação viral”, frisou.

O coordenador Estadual do Programa da Raiva, Tiago Cunha, ressaltou a participação da população no combate à raiva. “O estado precisa ter uma parceria com o município junto à população, pois a partir do momento que a gente esclarece para a população quais são as problemáticas em relação a raiva, temos mais olhos de como promover ações de vacinação e investigação de casos em áreas suspeitas. A partir do momento que a população entra em conjunto com o município, sinalizando para os agentes de saúde e de endemias, que estão mais próximos a população, os profissionais conseguem realizar a coleta dos animais e as orientações”, disse.

Natanael dos Reis, coordenador da Unidade de Vigilância de Zoonoses, falou sobre a importância da capacitação e da parceria com a população. “Eu acho muito importante essa capacitação e espero que os profissionais ao adquirirem esse conhecimento, pratiquem. Temos que chamar a atenção da população rural e urbana para que se preocupem com seus animais domésticos, apesar de serem vacinados”, finalizou.

 

 

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